





O Teatro que nos move
De 14 a 23 de agosto de 2025, a cidade de Irecê, coração pulsante do sertão baiano, se transforma no epicentro das artes cênicas ao sediar a 8ª edição do Festival Internacional de Teatro da Caatinga (FITCaatinga).
Criado em 2012, o FITCaatinga é mais do que um festival: é um projeto de transformação que leva o teatro para onde ele muitas vezes não chega, consolidando-se como ponte de intercâmbio, diversidade e resistência artística no semiárido baiano. Nesta edição, o evento não apenas reafirmou sua potência no cenário teatral brasileiro, mas alcançou novos patamares internacionais.
A presente edição quebrou recordes de inscrições de grupos e artistas do Brasil e trouxe presenças internacionais que marcarão a história do teatro em nossa região. Pela primeira vez no interior da Bahia, a figura lendária do mestre Eugenio Barba, fundador do Odin Teatret (Dinamarca) e criador da Antropologia Teatral, conduzirá uma masterclass exclusiva para profissionais baianos da cena ao lado da atriz e diretora Julia Varley. Logo após o Teatro do Oprimido de Paris estará em foco com Rui Frati, diretor do Centro do Teatro do Oprimido de Paris (fundado por Augusto Boal), no seminário “Teatro Fórum: A arte de inter-agir”, acompanhado de Leo Frati, promovendo um mergulho na metodologia que revolucionou o teatro político e participativo no mundo.
Com uma programação plural e intensa, o festival ocupa teatros, praças e ruas de Irecê e de mais três cidades do território: João Dourado, Ibititá e Lapão, além de comunidades rurais e quilombola. Este alcance reforça o compromisso do FITCaatinga em tornar a as artes cênicas mais acessíveis, fomentando o diálogo entre artistas locais, grupos nacionais e companhias internacionais como o espetáculo do ator e diretor espanhol Luis Jimenez que encerrará a mostra oficial. Artistas e grupos de diferentes regiões da Bahia, de São Paulo e Pernambuco completam este painel das artes cênicas numa programação inteiramente gratuita.
Ao longo de dez dias vibrantes, Irecê se consolidará como ponto de encontro entre a tradição sertaneja e a inovação teatral, entre a paisagem poética da caatinga e grandes mestres do teatro mundial. O festival é uma celebração épica da arte como espaço de poéticas diversas, resistência artística, transformação coletiva e afeto.
O teatro se move/nos move pela Caatinga, se oferece ao encontro, transformando o "sertão" — um lugar que muitas vezes se associa à seca, à distância e ao isolamento — em um palco de intercâmbio, resistência e poesia, ressignificando os seus espaços como locus de arte e cidadania.
Paulo Atto
Diretor artístico e curador
Dia 14/08
Abertura
A cerimônia de abertura do 8º Festival Internacional de Teatro da Caatinga, contou com a presença de representantes de importantes instituições que fortalecem as políticas públicas culturais no Brasil: Maria Marighella (Funarte), Gabriela Sanddyego (Funceb), Oseas Marx (Ministério da Cultura na Bahia) e Ana Carolina Dias (Gerente da Unidade Regional da Embasa em Irecê).
Caetés, o Silêncio e outros Ramos
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Caetés, o silêncio e outros ramos
Teatro Ataídes Ribeiro, em Irecê-BA
Com direção de Paulo Atto, a montagem mergulha no universo literário de Graciliano Ramos (agora em domínio público) e constrói uma cena poética e sertaneja, inspirada nas narrativas cortantes do autor alagoano, com personagens densos e diálogos secos que revelam a alma do sertão
Ficha Técnica
Dramaturgia e direção: Paulo Atto
Inspirado na obra de: Graciliano Ramos
Elenco: Karen Rodrigues, Pablo Maia e Robério Souza
Desenho de Luz e Cenografia: Paulo Atto
Trilha Sonora Original: Luciano Salvador Bahia
Figurino: Valeria Kaveski
Assistente de Figurino: Adson Medeiros
Máscaras: Alba Nunes
Produção: Núcleo Caatinga de Teatro / Companhia Avatar
Realização: Associação Centro Internacional Avatar de Artes
CIACEN
Coprodução: Festival Internacional de Teatro da Caatinga
Indicação etária: 14 anos
Dia 15/08
Masterclass com Eugenio Barba e Julia Varley.



Título: Masterclass com Eugenio Barba e Julia Varley.
Local: Teatro Ataídes Ribeiro, em Irecê-BA
Sinopse: Um dos mestres que transformou a história do teatro contemporâneo, Eugenio Barba, fundador do Odin Teatret (Dinamarca) e criador da Antropologia Teatral, esteve em Irecê-BA, pela primeira vez no interior baiano, conduzindo uma masterclass ao lado da atriz Julia Varley, para atores, diretores e profissionais da cena residentes na Bahia.
Sobre Eugenio Barba
Nascido na Itália, em 1936, Eugenio Barba é diretor e teórico do teatro, fundador do Odin Teatret, criado em 1964, na Dinamarca, e do International School of Theatre Anthropology (ISTA). Considerado um dos principais renovadores da cena teatral do século XX, Barba desenvolveu o conceito de Antropologia Teatral, investigando princípios técnicos e pré-expressivos do ator e da atriz, em diferentes tradições culturais do mundo. Sua obra formou gerações de artistas e pesquisadores, sendo referência incontornável para o teatro contemporâneo.
Sobre Julia Varley
Atriz do Odin Teatret desde 1976, Julia Varley (Inglaterra, 1954) é uma das intérpretes mais importantes do teatro europeu. Além de sua carreira como atriz, é diretora, escritora e pedagoga, com reconhecimento internacional por seu trabalho sobre a presença cênica e a voz. Autora de livros, como Pérolas para os Porcos, e palestrante em inúmeros países, Varley também é responsável pelo Transit Festival, dedicado à arte e ao protagonismo de mulheres no teatro.
Sobre o Odin Teatret
Fundado em 1964, na cidade de Holstebro (Dinamarca), o Odin Teatret é uma das companhias mais influentes do mundo. Criado por Eugenio Barba, o grupo é reconhecido por sua pesquisa estética e pedagógica, pela criação de espetáculos que circularam em mais de 60 países e pela relação singular com diferentes comunidades. Seu trabalho ultrapassa a cena e alcança práticas de intercâmbio cultural, transformando o Odin em um verdadeiro laboratório de teatro mundial.
A Travessia do Grão Profundo
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Título: A Travessia do Grão Profundo
Local: Teatro Ataídes Ribeiro, em Irecê-BA
Sinopse: Zinho, um jovem sertanejo parte pela caatinga em busca do pai que o abandonou ainda na infância. Sua jornada mistura realidade e fantasia, atravessando encontros, crenças e memórias que revelam o imaginário do sertão e a força da identidade cultural nordestina. A peça é ao mesmo tempo viagem mítica e existencial, afirmação de pertencimento e celebração da diversidade cultural brasileira.
Ficha técnica:
Texto e direção: Paulo Atto
Ator: Mozar Primo
Figurinos e Adereços: Leonardo Teles
Direção musical e Trilha sonora original: Luciano Salvador Bahia e Jota Velloso
Participações especiais na trilha sonora: Celo Costa (Canção de Brisa), Evelyn Buchegger (A Velha Donia), maestro Angelo Rafael Fonseca e Coro Masculino do Coral Ecumênico da Bahia(Aboio), J. Velloso (Aboio)
Iluminação e ambientação cenográfica: Paulo Atto
Direção de produção: Anne Alves
Produção Executiva: Érica Vilela e Marcelo Jesus
Material gráfico e Design: Adson Medeiros e Pablo Maia
Indicação etária: 14 anos
Dia 16/08
Seminário das Artes do Espetáculo
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Seminário das Artes do Espetáculo
Espaço Colaborar – Irecê-Ba
Encontro 1 - Caracterização visual do intérprete: olhares brincantes no processo criativo com Leonardo Teles, ator e figurinista.
Encontro 2 - A experiência de figurinos para multilinguagem com Valeria Kaveski, estilista e figurinista com quase 30 anos de trajetória, assina figurinos de grandes artistas como Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Margareth Menezes, entre outros.

Performance do grupo Jirreh Artes + A Travessia do Grão Profundo
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Título: Performance do grupo Jirreh Artes + Espetáculo A Travessia do Grão Profundo
Local: Povoado Baixão do Zé Preto, em Irecê-BA
Sinopse:
Sobre o Grupo Jirreh Artes
Jirreh Oliveira, artesão e artista plástico, produz obras e trabalhos que retratam a cultura e as paisagens do sertão baiano, com foco na promoção da cultura popular da região de Irecê.
Sobre o espetáculo A Travessia do Grão Profundo
Zinho, um jovem sertanejo parte pela caatinga em busca do pai que o abandonou ainda na infância. Sua jornada mistura realidade e fantasia, atravessando encontros, crenças e memórias que revelam o imaginário do sertão e a força da identidade cultural nordestina. A peça é ao mesmo tempo viagem mítica e existencial, afirmação de pertencimento e celebração da diversidade cultural brasileira.
Ficha técnica:
Texto e direção: Paulo Atto
Ator: Mozar Primo
Figurinos e Adereços: Leonardo Teles
Direção musical e Trilha sonora original: Luciano Salvador Bahia e Jota Velloso
Participações especiais na trilha sonora: Celo Costa (Canção de Brisa), Evelyn Buchegger (A Velha Donia), maestro Angelo Rafael Fonseca e Coro Masculino do Coral Ecumênico da Bahia(Aboio), J. Velloso (Aboio)
Iluminação e ambientação cenográfica: Paulo Atto
Direção de produção: Anne Alves
Produção Executiva: Érica Vilela e Marcelo Jesus
Material gráfico e Design: Adson Medeiros e Pablo Maia
Indicação etária: 14 anos
Compaixão (Compassión) - Odin Teatret

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Título: Compaixão (Compassión)
Local: Teatro Ataídes Ribeiro, em Irecê-BA
Sinopse: Dividido em três momentos, o espetáculo explora diferentes manifestações de afeto e solidariedade humana, apresentando histórias do cotidiano e da mitologia, como a de um monge Yazidi, o amor de uma refugiada chechena e as profecias do cego Tiresias, que culminam em momentos de "Eros" e compaixão. “Compassión” é um exemplo da Antropologia Teatral de Eugenio Barba, explorando os caminhos interiores e técnicos para a prática teatral. A montagem se conecta com a tradição de treinamento, criação e montagens do grupo dinamarquês Odin Teatret, conhecido por sua longa história e contribuição para o teatro mundial.
Ficha técnica:
Dramaturgia e Atuação: Júlia Varley
Direção: Eugenio Barba
Grupo: Odin Teatret (Dinamarca)
Dia 17/08
O Sentido da Vida
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Título: O Sentido da Vida
Local: Praça Chico Mendes, em Irecê-BA
Sinopse: Resultado final do laboratório de palhaçaria do IV AABB EnCena, é um espetáculo cômico e poético construído a partir da criação coletiva dos atuantes do curso. Em cena, uma série de números autorais se entrelaça com jogos de improviso, revelando um universo onde o absurdo encontra a delicadeza, e onde o riso serve como chave para perguntas que nunca se encerram. Através do humor físico e da contação de histórias, os palhaços e palhaças nos conduzem por reflexões sobre a existência, os afetos e a arte.
Ficha técnica:
Direção: Aécio Bastos
Elenco: Cauã Souza, Dolores Santos, Flavio Andriola, Gabriel Rocha, Larissa Carneiro, Marcos Di Assis e Nicolle Conceição
Produção: Danielle Paiva e Athus Lago
A Língua em Pedaços
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Título: A Língua em Pedaços
Local: Teatro Ataídes Ribeiro, em Irecê-BA
Sinopse: Um espetáculo baseado na vida e obra de Teresa D'Ávila (1565), mística e poeta espanhola. A peça mostra um fictício embate entre a monja carmelita e o Inquisidor, que a acusa de subversão e heresia.
Sobre Ana Cecília Costa
Atriz, diretora e produtora, Ana Cecília Costa possui uma sólida trajetória no teatro, cinema e televisão, conhecida do grande público por seus papéis em produções da Rede Globo, como Renascer, Dona Flor e Seus Dois Maridos, Canavial de Paixões, Paraíso Tropical, Cordel Encantado, Cama de Gato, Órfãos da Terra, além de outras novelas, filmes e séries, consolidando-a como uma artista de grande relevância nacional.
Sobre Joca Andreazza
Ator, diretor, mascareiro, aderecista e professor, Bacharel em Artes Cênicas pela UNICAMP, João Carlos Andreazza desenvolve um trabalho voltado à pesquisa cênica e à criação autoral, destacando-se pela indicação de melhor ator para o prêmio Shell e Prêmio Qualidade Brasil de 2004 e atuações em produções da Rede Globo, como Força-Tarefa, Doutor Gama, A Favorita, Carandiru Outras Histórias, O Caçador, entre outros.
Ficha técnica:
Texto: Juan Mayorga
Tradução: Washington Luiz Gonzales
Direção: Elias Andreato
Elenco: Ana Cecília Costa e Joca Andreazza
Idealização do projeto: Ana Cecília Costa
Figurino e cenário: Fabio Namatame
Iluminação: Cleber Ell
Trilha sonora: Daniel Maia
Cantora (Trilha): Ligiana Costa
Direção de Produção: Maciel Silva e Felipe Calixto
Fotos: Laércio Luz
Dia 18/08
Nós versus Eles
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Título: Nós versus Eles
Local: Cineteatro da Praça CEU, em Irecê-BA
Sinopse: A performance propõe um diálogo poético sobre desigualdades sociais, memória e sobrevivência, acompanhando a trajetória de uma mulher solitária que, vivendo em uma casa de memórias, canta e dança na tentativa de resistir ao esquecimento e gerar esperança para as gerações futuras. Inspirado pelas obras “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, e “Buraquinhos ou O Vento é Inimigo de Picumã”, de Jhonny Salaberg, o espetáculo mistura ficção, realidade e memórias pessoais para tratar, de forma sensível, de temas sociais urgentes.
Ficha técnica:
Dramaturgia e atuação: Ana Clara Veras
Co-direção: Rapha Gouveia
Iluminador: Cícero Locijá
Projeção: Gabriel Ferreira
Da cena à vida real: enfrentamento ao feminicídio
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Título: Da cena à vida real: enfrentamento ao feminicídio
Local: Cineteatro da Praça CEU, em Irecê-BA
Sinopse: Logo após o espetáculo, o espaço foi aberto para o debate “Da cena à vida real: enfrentamento ao feminicídio”, que contou com a presença de importantes lideranças femininas da região:
• Dra. Maria José, delegada do NEAM - Núcleo Especial de Atendimento à Mulher de Irecê
• Ediana Castro Dourado, secretária de Assistência Social de João Dourado e presidenta da COEGEMAS Bahia
• Meire Joyce Souza Figueredo, secretária da Mulher e Cidadania de Irecê
• Anne Alves, Assessora Técnica de Cultura de Irecê
Dia 19/08
A Celebração da Vida

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Espetáculo Paradjanov – A Celebração da Vida - ASTA (Portugal)
Teatro Ataídes Ribeiro, em Irecê-BA
Com apresentações em Portugal, Espanha, Itália, Argentina e outros cantos do mundo, o espetáculo traz ao palco a vida e a obra do cineasta Sergei Paradjanov (1924-1990), um dos nomes mais importantes do cinema do século XX.
Ficha Técnica
Dramaturgia e Direção: Pati Domenech
Assistente de Direção: Rui Pires
Ator: Sérgio Novo
Atriz vídeo: Maria do Carmo Teixeira
Atriz vídeo: Narine Grigoryan
Atriz vídeo 3: Maria Vidal
Tradução Espanhol-Português: André Costa
Realização e Montagem Vídeo: João Morais Inácio
Fotografia: Aureo Gomez
Guarda Roupa: Paula Roca, São Bizarro
Figurantes: Fernando Jorge, Francisco Afonso, Jorge Luís, José Santarém, Mário Mendes
Projeto realizado em Colaboração com o Festival Internacional de Teatro Armmono - Arménia
Coordenação do projeto: Lilit Mnatsakanyan
Diretora: Marianna Mkhitaryan
Diretor de Cena de Julieta: Gagik Madoyan
Coordenador do Equipamento de Gravação: Artur Asoyan
Coordenador de Gravação: Sergey Tovmasyan
Diretor de Iluminação: Vahe Terteryan
Câmara: Samvel Babasyan
Fotografia: Viktorya Bagoyan:
Maquilhagem: Tamara Baroyan:
Guarda Roupa: Syunetsi Fasion - Artyom Syunetsi
Projeto Financiado por: Ministério da Cultura – Direção Geral das Artes
Apoio à Circulação: Fundação Calouste Gulbenkian
Coprodução: Abrego Teatro, La Teatrería, Festival Internacional Solo Tú (Espanha)
Apoios: Câmara Municipal da Covilhã, Instituto Português do Desporto e Juventude
A Arte de Inter-Agir
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A Arte de Inter-Agir - Rui Frati e Léo Frati
Cineteatro da Praça CEU, em Irecê-BA
O Seminário sobre Teatro Fórum partilhou com os participantes a longa experiência do Teatro do Oprimido e o desenvolvimento dos métodos de Augusto Boal na criação do teatro que, apoiando a criatividade dos atores, é acessível a todos.
Rui Frati, diretor do Centro do Teatro do Oprimido em Paris, criado por Augusto Boal em 1979, é um aclamado ator e diretor brasileiro, hoje um dos principais divulgadores e pensadores das artes cênicas e do Teatro do Oprimido em todo o mundo.
Os participantes passaram por 5 dias intensos de laboratório, entre 19 a 22 de agosto e demonstraram o resultado final do processo no dia 23 de agosto, em uma noite onde o público deixou de ser espectador e se tornou espect-ator, podendo intervir, propor soluções e transformar as cenas diante de situações de conflito e opressão.
A Pele dos Outros
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A Pele dos Outros - Cleybson Lima
Teatro Ataídes Ribeiro, em Irecê-BA
O fio de partida da montagem é um giro sobre a trajetória artística de Cleybson Lima, que começa por uma questão banal: a cor da sua segunda pele é a pele dos outros? Em dança, é comum que figurinos que emulam a nudez sejam da cor da pele do intérprete. No avesso, outra questão: sob quantas camadas de pele nós nos protegemos? Às vezes, a gente gira, roda muito, para depois abrir mão de algo que a gente tanto quer, e a queda certa pode ser a reconexão com o chão, a base para outros voos! Esse solo, rito de passagem, oferenda ou pedido de desculpas para a criança que fomos, negligenciamos pertencimento e afeto.
Ficha Técnica
Intérprete criador : Cleybson Lima
Direção: Thom Galiano
Dramaturgia e Produção Geral: Lennon Raoni
Criação de luz: Fernando Pereira
Execução de trilha: Lennon Raoni Assistente Técnico: Vinícius Carvalho Assistente de Produção: Laila Ravenna, Stefane Lima, Sandriele Gomes, Natalia Agla
Criação de figurino: Lennon Raoni
Criação de material gráfico: Rafael Sisant
Cenografia: Cleybson Lima/Lennon Raoni/ Thom Galiano
Trilha sonora: Luisa Magaly
Foto: Rubens Henrique
Dopamina X - Cia. Ôcotô

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Espetáculo Dopamina X - Cia. Ôcotô
Teatro Ataídes Ribeiro, em Irecê-BA
O espetáculo é um convite à reflexão sobre os transtornos psicológicos e as opressões sociais afetam existências,bem como as pressões em torno de modelos de vida e padrões de comportamentos adoecem. Utilizando da dança-teatro,a cia imerge os espectadores numa experiência de assistir os dois lados da moeda e questiona: sair da inércia ou apenas olhar?
Ficha Técnica
Direção Geral: Luarlley Araujo
Dramaturgia/Roteiro: Tais Morais
Direção Musical: Lucivan Santos
Figurino: Itamara Dourado e Luarlley Araújo
Iluminador: Jardel Lôbo
Técnica de iluminação: lamara Dourado
Cenografia: CiaÔcotô
Coreografia: CiaÔcotô
Atores/Bailarinos: Itamara Dourado, Jardel Lôbo, Luarlley Araujo, LucivanSantos e Tais Morais.
Caetés, o Silêncio e outros Ramos
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Espetáculo Caetés, o Silêncio e outros Ramos - Núcleo Caatinga da Companhia Teatral Avatar
Teatro Raul Seixas , em João Dourado - BA
Com direção de Paulo Atto, a montagem mergulha no universo literário de Graciliano Ramos (agora em domínio público) e constrói uma cena poética e sertaneja, inspirada nas narrativas cortantes do autor alagoano, com personagens densos e diálogos secos que revelam a alma do sertão.
Ficha Técnica
Dramaturgia e direção: Paulo Atto
Inspirado na obra de: Graciliano Ramos
Elenco: Karen Rodrigues, Pablo Maia e Robério Souza
Desenho de Luz e Cenografia: Paulo Atto
Trilha Sonora Original: Luciano Salvador Bahia
Figurino: Valeria Kaveski
Assistente de Figurino: Adson Medeiros
Máscaras: Alba Nunes
Produção: Núcleo Caatinga de Teatro / Companhia Avatar
Realização: Associação Centro Internacional Avatar de Artes – CIACEN
Coprodução: Festival Internacional de Teatro da Caatinga
Indicação etária: 14 anos

O Barão nas Árvores - Coletivo Duo
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Espetáculo O Barão nas Árvores - Coletivo Duo
Praça Zezé França, em João Dourado - BA
O espetáculo conta de forma lúdica e poética a história de Cosme Chuvasco de Rondó, filho de nobres, que aos 12 anos decide subir nas árvores e nunca mais descer, se transformando num grande defensor da natureza e do meio ambiente. A montagem que recebeu duas indicações no Prêmio Braskem de Teatro de 2018 de melhor ator para Marcos Lopes e melhor espetáculo infanto-juvenil, reúne poesia, música, dança e contação de histórias, trazendo ainda um pouco da linguagem do teatro de animação, brincando com objetos e bonecos.
Ficha Técnica
Atuação: Marcos Lopes
Texto: Antonio Fábio e Marcos Lopes, a partir da obra de Italo Calvino
Direção, figurino, maquiagem e adereços: Guilherme Hunder
Diretor Assistente: Antonio Fábio
Cenário: Erick Saboya
Direção Musical: Luciano Bahia
Canções originais: Saulus Castro
Direção de Movimento: Mônica Nascimento
Preparação Corporal: Lineu Guaraldo
Assistentes de Figurino e Adereços: Giovanna Boliveira e Vitor Urbano
Bonecos: Wellington Rosário
Costureira: Saraí Reis
Chefe de cenotecnia: Adriano Passos
Cenotécnicos: André Passos, Bruno Matos, George Santana e Cássio Tomate
Assistente de cenotecnia: Israel Santos
Programação Visual: Augusto Assunção
Assessoria de Imprensa: Rafael Brito
Fotografia: Diney Araujo
Produção: Marcos Lopes e Guilherme Hunder
Assistentes de Produção: Bruna Lima e Eric Lopes
Realização: Coletivo Duo
Surf no Caos
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Surf no caos
Teatro Ataídes Ribeiro - Irecê Ba
O monólogo foi escrito por Aninha Franco e propõe uma reflexão sensorial sobre a existência humana e as lutas em nome da liberdade. A peça tem direção da própria Rita e une diversas linguagens, como vídeo e fotografia, embalando o público com uma trilha sonora que remete a acontecimentos da história, batendo na nossa memória afetiva.
Em cena, uma humana se vê diante de suas percepções e memórias ancestrais. A símia bípede Lucy, considerada o primeiro ser humano primitivo, com mais de 3 milhões de anos, descoberta em 1974, na Etiópia, é um importante elemento dramático, que sintetiza os questionamentos da autora sobre a Humanidade e seus (des)caminhos. “Ficamos de pé! E agora, para que é que nós erguemos sobre nossas colunas?”, questiona o texto de Aninha Franco, que completa: "Por que você acordou quadrúpede e dormiu bípede? Olha a nossa situação agora! “
Ficha Técnica
Texto: Aninha Franco
Interpretação, direção e encenação: Rita Assemany
Assistente de encenação: Jor Vox
Cenografia : Mauricio Pinto
Figurinos: Rita Assemany
Adereços de cena: Mauricio Pedrosa
Preparação sapateado: Cibele Brandão
Videomapping: Fernando Bitencourt
Operação de luzes: Cauê Borges
Produção: Levina Ferraz





























































































































































































































